O alerta baseia-se no relatório da
ultima análise feita pelo Comité de Politica Monetária do Banco de Moçambique,
no mês de julho do ano em curso. Os dados foram partilhados pelo Banco de
Moçambique, esta quarta-feira, 27 de julho, na cidade da Beira, durante a
apresentação da “conjuntura económica recente e perspetivas de inflação”, pelo
diretor do departamento de estudos económicos do Banco central, Pinheiro
Ribeiro.
A aceleração da inflação, coloca
em causa o poder de compra do cidadão, é nesta perspetiva que o Banco de
Moçambique chama atenção, de modo que o cidadão que este esteja preparado para
melhor garantir a sua sobrevivência. Emílio Rungo, director do gabinete de
comunicação e imagem do Banco Central, sublinhou que a preocupação da
instituição que representa é proteger o poder de compra do cidadão, por isso
recomenda a contenção custos.
Dados partilhados por esta
instituição financeira, indicam que haverá uma desaceleração da inflação no
médio prazo, isto é, nos próximos dois anos, mas esta perspetiva está associada
a riscos e incertezas no ajustamento dos preços de bens administrados, com
destaque para os combustíveis, e ao nível externo as incertezas relacionam-se
com o prolongamento do conflito geopolítico entre a Rússia e a Ucrânia.
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